O lugar certo para comunicarmos !

O lugar certo para comunicarmos !

25 november, 2007

Winter Uitstapje

Zaterdag ben ik in Cafe Rotterdam geweest met mijn
oud klasgenoten.

Het was heel gezellig!

Tijdens een kopje koffie en heerlijke bonbons van Nadia hebben
wij lang gepraat.

Mooi dat alles goed met iedereen gaat.

Het was jammer dat de andere klasgenoten niet konden komen.
Misschien volgende keer onze groep wordt groot.

Groetjes


Em português:
Sábado estive no Café Rotterdam com meus amigos de curso.
Foi super legal!
Durante um cafezinho e outro conversamos bastante.
Que bom que todos estão bem.
Que pena que os outros colegas não puderam comparecer.
Talvez da próxima vez nosso grupo torna-se maior.
Saudaçoes.


NOVO VISUAL

Depois de muito tempo resolvi mudar o visual...

22 november, 2007

Fotos Eliane

Feijoada

No mês de Agosto completaram-se três anos que imigrei para a Holanda. Mesmo estando muito bem adapatada e feliz por aqui, a saudade é constante. Natural.

Semana passada um colega de trabalho voltou de suas férias na Alemanha, quando e me encontrou perto da máquina de café foi logo dizendo:

- Quando estive na Alemanha comi pela primeira vez comida brasileira.

Achei estranho.

Como ele não se lembrava do nome do prato começou todo entusiasmado a descrevê-lo.
- Era como um cozido de feijão preto, carne, linguiça, bacon…. Tudo junto.

Logo respondi: - Ah, Feijoada!

Ele respondeu: - Isso! Esse é o nome.

Para complementar ele comecou a descrever a bebida que havia acompanhado o prato.
- Era uma mistura de bebida forte, açúcar, limão e gelo.
Disse: - Caipirinha! CLARO.

E aasim continuamos mais alguns minutos conversando…Enquanto ele elogiava tudo, eu tinha apenas água-na-boca e saudades. Muitas saudades.

Cheguei em casa decidida e disse para o Mark.
- Próximo sábado quero fazer feijoada. O quê você acha?

Recebi uma resposta rápida com um imenso sorriso:
- Humm LEKKER ! (Que delícia).

O sábado chegou. Pela manhã estavamos em um dos mais famosos açougues de Rotterdam. Lugar frequentado principalmente por estrangeiros.

Á tarde, depois de ter recebido todas as dicas de minha mãe pelo telefone, comecei a cozinhar.

Feijão preto+carne seca+ paio+ pé e rabo de porco = FEIJOADA!
Farinha de mandioca+ bacon+ temperos = FAROFA!

Como não encontrei couve utilizei outra verdura. Sem problemas.

Estava quase tudo pronto mas ainda faltava uma coisa. Peguei a garrafa de Ypioca trazida do Brasil no ano passado, açúcar, limão e gelo.
Depois de alguns minutos ………. CAIPIRINHA!

Agora sim tudo estava pronto. E assim foi o nosso jantar á brasileira, saboreamos uma deliciosa feijoada com sabor de saudade.

Assim que a saudade apertar tenho tudo planejado: é só retirar o restante do freezer!

12 mei, 2007

Fim de Semana

Depois de uma semana agitada e com muito trabalho, o fim de semana chegou.

Que bom!

Dormir até mais tarde, ficar sem fazer nada...

Tentando ficar sem fazer nada encontrei um exemplar verdadeiro de "Fim de Semana".

A poesia a seguir é de autoria de Abilio Pacheco - Poeta Contemporâneo Brasileiro.


FIM DE SEMANA

Na retina de olhos tontos
amigos sorrisos reunidos
galinha assada no forno
churrasco peixe na grelha
pernil de porco lingüiça
vinagrete farofa azeitona
cerveja campari caninha
montila martini batida
ou outra bebida qualquer
dançando de boca em boca

Abilio Pacheco

13 januari, 2007

O caçador de pipas













Uma semana atrás estive visitando a Marjorie, uma amiga brasileira que também mora em Rotterdam.
Entre cafezinhos e muito bate-papo começamos conversar sobre livros. Eu e ela quando vamos ao Brasil compramos livros e mais livros. Em português!
É possível comprar livros em português aqui em Rotterdam mas geralmente são livros publicados em Portugal. Quando os compro sempre aparece nos textos expressões que não sei o quê querem dizer, sem contar que o preço é daqueles!

Em um determinado momento Marjorie diz: "Leve este livro para você ler, ele é fantástico. Me emocionei muito com ele."
Agradeci e guardei-o na bolsa. Ainda me lembrei que estava lendo um livro do Paulo Coelho, A Bruxa de Portobello, que comprei em uma daquelas máquinas que ficam nas estações do metrô de São Paulo quando estive no Brasil em outubro do ano passado.

Depois de mais um cafezinho e mais conversa, fui embora.
Quando estava na estação para pegar o trem em direção a Rotterdam Central vi no quadro de horários que tinha que esperar quinze minutos, decidi folhear o livro somente para passar o tempo.
Na capa li o nome do autor, Khaled Housseini, que não me disse nada.
O título: O caçador de pipa.
Virei e li no seu verso a sinopse, após alguns minutos ouvi o trem chegando. Segurei-o firme nas mãos e subi no trem.

Já sentada pensei em ler apenas as primeiras linhas para ver como a história era contada. Li linha após linha, página após página.
A viagem até a Estação Central de Rotterdam não levou mais de 15 minutos que para mim pareceram apenas 2, quando percebi já estava em Rotterdam.
Andei até o metro onde continuei lendo... lendo.

Durante a semana, á noite, aproveitei cada minuto livre para ler e só parava quando meus olhos já não conseguiam ficar abertos.

Hoje, uma semana depois o terminei e o que posso dizer é que é um livro lindo!
Com muitos momentos terríveis de dor, sofrimento, abusos da guerra ... mas que mostra o que é lealdade e amizade.

Um passagem do livro que me fascinou foi o campeonato de pipas. Após ler as minuciosas descrições e relembrar as palavras que faziam parte do vocabulário de meus irmãos e amiguinhos quando eram crianças como cerol, desbicar, empinar... Fui transferida no tempo.

Na verdade não somente quando eram crianças, eles brincaram de pipa até quando eram "marmanjos barbados" (expressão dos meus pais).

Lembrei-me dos meus irmãos brincando de pipa. Me vi perto deles sentados no chão do quintal afinando as varetas de bambu. Pedindo ajuda para cortar a folha de papel e colar nas bordas da linha da pipa.
Ajudava eles a cortar a rabiola e colocá-la na linha também. Com eles descobri que um bom estirante era o segredo para que a pipa subisse bem e fosse lá de cima mostrar sua beleza e imponência.
Fico muito feliz em relembrar momentos da minha infância como este !

Eliane



"O romance conta a história da amizade de Amir e Hassan, dois meninos quase da mesma idade, que vivem vidas muito diferentes no Afeganistão da década de 1970. Amir é rico e bem-nascido, um pouco covarde, e sempre em busca da aprovação de seu próprio pai. Hassan, que não sabe ler nem escrever, é conhecido por coragem e bondade. Os dois, no entanto, são loucos por histórias antigas de grandes guerreiros, filmes de caubói americanos e pipas. E é justamente durante um campeonato de pipas, no inverno de 1975, que Hassan dá a Amir a chance de ser um grande homem, mas ele não enxerga sua redenção. Após desperdiçar a última chance, Amir vai para os Estados Unidos, fugindo da invasão soviética ao Afeganistão, mas vinte anos depois Hassan e a pipa azul o fazem voltar à sua terra natal para acertar contas com o passado.
"Esta é uma daquelas histórias inesquecíveis, que permanecem na nossa memória por anos a fio. Por muito tempo, tudo o que eu li me pareceu sem graça. Todos os grandes temas da literatura e da vida são o material com que é tecido esse romance extraordinário: amor, honra, culpa, medo, redenção." - Isabel Allende."


03 januari, 2007

Feliz Ano Novo!

Desejo á você um 2007 cheio de paz,
amor, saúde e prosperidade!!!
Desejo também que sua visita aqui neste meu cantinho
se torne uma freqüência.
Que eu receba notícias suas sempre que possível mesmo porque aqui é :
"O lugar certo para nos comunicarmos".

Beijos e Abraços
Eliane


A CRÔNICA DO ANO NOVO
(Joana Belarmino)

Agora que o Ano Novo chegou e vive sua imparável travessura de reiventar e desmanchar os dias, fico a pensar no ano que se foi, pensando em toda a penca de anos que se foram, os anos do calendário cristão, os anos de calendários outros, anos outros que se passaram sem sequer saber que eram anos, no tempo em que a natureza experimentava seu modo de criar o mundo sem que houvesse marcas de tempo, num tempo em que a imensa cozinha cósmica triturava seus átomos, cavalgadura incomum em que a ausência de ritmo era o próprio ritmo do som da invenção.
Fico pensando no quão inadequada é a expressão "ano velho", porque os anos nada mais são do que um exuberante cacho de dias, enfileirados, pendentes à tarde, caindo à noite de maduros.

Quando o útimo dia do ano cai, como se fosse um fruto madurinho do alto de um galho, festejado pelos olhos gulosos de um monte de meninos, nem sequer sobra tempo para que se forme a crosta de resina na árvore do tempo, nem se travestem de folhas emurchecidas, as fatias de minutos do novo ano que surge, feito de novo em fruto estufando de vida, à espera de atos que os diferenciem, que os identifiquem num calendário comum, revestido dos anseios e desejos dos homens.

Os anos são assim, os atos dos átomos, incidentais ou planejados, visíveis ou invisíveis, a tecer o chão e a cúpula do tempo e do espaço por onde trafegam as coisas; os anos são assim, os atos dos homens, a tecer o chão e a cúpula do espaço e do tempo por onde trafegam seus sonhos.

O que envelhece, pois, não são os anos, safra acontecente de tempo presente, a derrubar sobre o teto do mundo os frutos que os dias são.

Envelhecem os relógios e suas engrenagens; envelhece a mão que acerta com dificuldade o ponteiro dos segundos, mão que deixou de ser concha e se parece agora uma folha delgada a pender para o chão; sobretudo envelhecem os atos dos homens, enclausurados em suas leis, seus regimentos, seus dogmas, como se fossem folhas ressequidas e amarrotadas, velhas roldanas ferrujentas a tocar o seu mundo; com o riso envelhecido no canto da boca, envelhece também a vontade do homem de viver os seus sonhos, que se vão quedando feito cordeiros domesticados no íntimo porão das lembranças.

Caleidoscópicos, os anos nunca serão velhos, na sua eterna criancice de estufar dias como se fossem bolhas de sabão, frutos de tempo, bolas coloridas de soprar; velhos serão os homens, enquanto não aprenderem a pedurar seus sonhos, ao modo de guirlandas, no redemoinho feliz desse eterno presente que eles próprios chamam de anos.




28 december, 2006

O Natal passou...

O Papai Noel deixou muitos presentes para mim em baixo da árvore.
Ótimos presentes, outros nem tanto, alguns no tamanho errado (isto é o que acontece se o papai Noel não escreve uma cartinha pedindo maiores detalhes do que eu gostaria de ganhar), outros simplesmente uma surpresas.

Os restos de peru, panetone, rabanada, nozes e outras castanhas estão sendo devorados até a chegada do Reveillon. Onde a noite será também de comilança.

Muitos não comem aves no Reveillon, porque dizem que estas ciscam para trás e isto ocasiona um Ano Novo sem desenvolvimento, sem progresso, sem sucesso e as coisas dam tudo prá trás.

Supertição ou não ?

Todo caso, não comerei aves.
Mesmo porque terei ainda 364 dias para fazê-lo!! RISOS

Faltam alguns dias para celebrarmos o ano novo,
mas já quero deixar uma mensagem pra todos.

Beijos

Eliane

Ano Novo, vida nova!
Que cada um de nós
Se sinta parte do todo,
assim como a gota do mar
faz parte do oceano.
Que as gotas unidas
pelo amor ao próximo
tragam pra todas
as praias a força dos mares,
a fim de fazer um
mundo melhor.
(Lou Miracaldas)

23 december, 2006

Minha Árvore De Natal



Quisera, Senhor, neste Natal armar uma árvore dentro de meu coração, e nela pendurar em vez de presentes,os nomes de todos meus amigos.

Os meus amigos de longe e de perto. Os antigos e os mais recentes.
Os que vejo a cada dia e os que raramente vejo.
Os sempre lembrados e os ás vezes esquecidos.

Aqueles a quem eu conheço profundamente, e aqueles que não são muito conhecidos, a não ser nas aparências.

Os constantes e os inconstantes.
Os das horas difíceis e os das horas alegres.

Os que sem querer magoeie os que sem querer me magoaram.
Os que pouco me devem e aqueles a quem devo muito.

Meus amigos jovens e velhinhos, não esquecendo também das criancinhas, ternas amiguinhas, os nomes de todos que já passaram por minha vida.

Aqueles que eu conheço, sem me conhecerem, aqueles que me conhecem, sem que eu os conheça, que me admiram e estimam sem eu saber e os que admiro e estimo sem lhes dar a entender.....

Uma árvore de raízes profundas para que os seus nomes nunca sejam arrancados do meu coração, seus ramos muito extensos, para receberem outros ramos.

Sua sombra muito agradável para que nossa amizade seja um momento de repouso em nossas horas difíceis da vida!!!
Feliz Natal !

Eliane